quarta-feira, 7 de julho de 2010

A dois tamanhos


Porque a um passo dos corpos, ler as reportagens da Martha Gellhorn sobre "A Face da Guerra" (Ed. Dom Quixote) tem sido cada vez mais definido. Primeiro pareceram-me apenas leves e muito poeticamente escritas, até que foram ganhando uma clareza de precisão tão forte na procura desta correspondente de guerra, onde tudo se descreve com a sua memória e detalhes vermelhos.
Mas lê-la, recordando e alternando a leitura de "As Abelhas" por Eduardo Sequeira (Magalhães e Moniz - Editores), torna os insectos mais sublimes na distância nada humana como se organizam. Qual deles mais mecânicos, monumentais e cheios?
Espero que o nosso arado consiga ir buscar a estrutura e a dúvida na sua consciência aos dois.

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