sexta-feira, 3 de junho de 2011

Disenteria



Ficaram órfãos, e os nossos coelhinhos tal como acontecera com a mãe sofreram uma forte disenteria, que se não for detectada, quando os sintomas surgem já é tarde. A disenteria surge, com maior probabilidade, na fase do desmame e caracterizou-se por vermes parasitários alojados nos intestinos, que os desidrataram e afectaram-lhes o sistema respiratório e cardíaco. Dos nove morreram quatro, as horas passavam e era aterrador vê-los rejeitar o leite, o feno, as cascas de ervilhas frescas, respiravam aceleradamente, quatro deles não conseguiram dar uma resposta positiva ao antibiótico, no entretanto passaram 7 dias, e os restantes cinco irmãos já estão saudáveis.

Neste momento julgamos ter dois rapazolas e três meninas, os rapazes são claramente mais endiabrados, saltam, escondem-se, fogem, as meninas são mais dóceis respondem ao chamar, e uma tem a particularidade de gostar de dar lambidelas enquanto recebe atenção, é bom respirar de alivio.

Na fotografia está a Puka, que para além de ser a mais pequenina deixa cair as orelhas sempre que come, e range os dentes de contentamento quando lhe dão cascas de ervilhas, foi a sobrevivente mais feroz pois já estava muito debilitada quando começou a dar resposta ao antibiótico, e é também a mais comilona, sem qualquer dúvida, já que nem a ração do cão escapa.

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